quinta-feira, 5 de abril de 2012

Baseado em Lulu Santos


Sei lá se sou fã do cara, sei  lá  se o acho arrogante, sei  lá .

Sei que também não pedi para nascer e não nasci para sofrer, não nasci para me perder.

Sei que fiquei sempre esperando um certo alguém, que mudasse o meu destino, e me desse a mão para ser a minha estrela, mas sempre achei que seria bobagem a mania de fingir quem nega a intenção.

Minha mãe sempre me falou que eu sofreria no mundo a fora, que apanharia muito, mas que eu poderia voltar para casa, que teria tudo como sempre tivera.

Pois eu sei que amanhã pode não ser nada disso, mas ai só eu poderei esquecer, mesmo sabendo que ninguém precisa saber de nada. O que eu gosto ou que faço só cabe a mim entender.

Independente de ela me fazer tão bem e eu querer fazer as mesmas coisas por ela, eu sei que o amor é mole como requeijão, e isso só aumenta minha paixão, mesmo achando que eu possa te ganhar e te perder.

É, eu sei que sou o ultimo romântico, mesmo a amando calado, como quem ouve uma sinfonia ou um disco de heavy metal, é que assim vejo que quando me calo é que falo mais ao coração.

A dancinha do Lulu, independente se estava mostrando como era o novo modo de caminhar dessa humanidade ou se era a maneira dele sair do mar, de pular as ondas, sei que isso marcou muito, atingindo tanto a zona norte como a zona sul. Afinal, tolice é viver a vida sem aventura, e nisso ele tinha razão.

Ele me fez querer ir para a Califórnia quando eu nem conhecia a rua de trás da minha casa, me fez pensar em parar de jogar futebol para ir tocar guitarra na TV, mas eu nunca coordenação com as mãos como tive com os pés, mas o destino, ah o destino, fez com que eu quebrasse meu pé no momento mais crucial da minha vida e eu deixei de jogar futebol... perdi as contas de quantos barrancos eu cai, mas sobrevivi.

Muitos rastros de incompreensão eu deixei, mas ninguém me procurou para tentar entender, mas fui curado, pelo amor, sim, pelo seu amor.

Mas ficou tudo azul, tudo como deveria ser, afinal nós somos medo e desejo, sempre. E sempre vi a vida melhor no futuro, mas esse futuro não chega? E quando vai chegar? Hoje o tempo voa, escorre, escapa, foge, mas sempre corro atrás de tudo que quero fazer, para não perder tempo.

Tenho a habilidade de dizer mais sim do que dizer não, porque quero viver tudo que há para viver, tentando de toda forma encontrar a cura.

Muitas vezes fiquei esperando alguém que pudesse estar no ar, que nunca passou um SOS ao menos para meu coração, mas que tenho adivinhar o que eu queria, o que eu esperava, e não era somente nos meses de Vindimiário, Brumário ou Frimário que esperava o outono para ver o clima mudar, e me alegrar.

Puxa, lembrei todas essas canções sem consulta, sem pesquisar algo que não fosse minha memória, minha vasta memória, com a condição de fazer o melhor, porque não sou diferente de ninguém, não quero causar impacto, nem tão pouca sensação o que eu digo é o que eu digo é o que cabe.

Eu paro aqui, por que tem certas coisas que eu não sei dizer...